Preto de 3 millóns de euros para o territorio transfronteirizo do Miño

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O território transfronteiriço do Minho beneficiará de um investimento de perto de 3 milhões de euros graças à concessão dos fundos europeus do programa Interreg VÃ-POCTEP anunciada hoje. O deputado de Cooperação Transfronteiriça Uxío Benítez qualificou de histórica a aprovação dos projectos apresentados pela Deputação de Pontevedra e a CIM Alto Minho e sublinhou que a quantia dos fundos aprovados “é a mais alta destinada desde a UE a um projecto comum e global para a melhora e desenvolvimento da fronteira do Minho” desde a construção das diferentes pontes entre o sul de Pontevedra e o norte de Portugal.

Ao todo se investirão 942.022,47 euros no programa ‘Smart Minho’ e dois milhões de euros dentro no programa ‘Visit Rri-o Minho’ (dos que a UE aporta o 75 %) que beneficiarão a todos e cada um das câmaras municipais da raia (A Guarda, O Rosal, Tomiño, Tui, Salvaterra de Minho, As Neves, Arbo e Crescente, junto com as câmaras portuguesas) e se destinarão ao desenho estratégico do território, com intervenções inmateriais e culturais para pô-lo em valor e fomentar o turismo. Assim mesmo, relançar-se-á o Plano de transportes transfronteiriço que leva tempo em projecto. Todas as actuações, segundo assegurou Benítez, serão geridas pelo novo Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça (AECT) Rio Minho que está prestes a ser aprovada de modo definitivo.

A concessão destes fundos europeus supõe um grande passo adiante para o desenvolvimento do território do Minho. É a primeira vez que a Deputação de Pontevedra, através da nova área de Cooperação Transfronteiriça, se implica com sucesso ao solicitar fundos europeus numa candidatura de estratégia comum que propõe um conceito global do Minho transfronteiriço. É preciso destacar que na península ibérica só foram admitidas 130 candidaturas escolhidas entre centos de programas apresentados relacionadas com as fronteiras e, em duas delas, a Deputação de Pontevedra e o território do Minho são protagonistas.

Depois da confirmação da concessão dos fundos que chegou hoje é preciso realizar a assinatura dos convénios com o POCTEP, actualizar os projectos adaptando ao território de modo definitivo, e apresentar as intervenções finais. O intuito é desenvolver os primeiros estudos, projectos e actuações no que fica de ano.