1

Salvaterra e As Neves conhecem os Tesouros Humanos Vivos do Minho

As crianças dos concelhos de Salvaterra e As Neves aprenderam hoje como se desenvolve a pesca tradicional da lampreia e abordou a prática da transumância, duas amostras de ofícios artesanais que ainda sobrevivem nos concelhos da fronteira. Eles aprenderam sobre a importância da preservação da língua, em alguns casos sob risco de desaparecer, como a variedade dialetal dos “goianés” e aprenderam sobre peculiaridades musicais como as trovoadas, Tesouros Humanos Vivos do Minho.

Com a ajuda do coletivo Polo Correo do Vento, os alunos das duas escolas puderam conhecer esses aspetos do nosso património imaterial de forma lúdica e divertida. Contadores de histórias têm percorrido diferentes escolas no âmbito da iniciativa ‘Tesouros humanos vivos’ do Conselho Provincial, através do departamento de Cooperação Transfronteiriça de Uxío Benítez.

Os meninos e meninas do colégio Infante Felipe e do CEIP Marquesa Pazo da Mercé participaram hoje nos contos de histórias do Conselho Provincial

As histórias de Enrique Mauricio chegam aos alunos carregadas de ritmo com a música ao vivo do ukelele de Antón Ké. Em seguida, o ilustrador Carlos Taboada incentiva a participação das crianças, fazendo os seus próprios desenhos e ilustrações, que irão decorar a escola.

Salvaterra e As Neves conhecem os `Tesouros Humanos Vivos´ do Minho

O objetivo da atividade – que se desenvolveu, como não poderia deixar de ser, respeitando as medidas sanitárias impostas pelo coronavírus – é destacar as biografias homenageadas no âmbito do projeto de resgate da memória galaico-portuguesa e aprofundar a ideia do rio Minho como união de cultura, com uma proposta em que meninos e meninas interagem com a história e o desenho.

Ouviram da mão do coletivo Polo Correo do Vento o que são as pesqueiras, as variedades dialéticas da fronteira e música e obras tradicionais

A iniciativa, que já passou pelos colégios Manuel Sieiro de Crecente, a Colégio Padres Somascos da Guarda e o CPI Manuel Suárez Marquier de O Rosal, vai encerrar este primeiro ciclo de ações nas escolas de Tomiño e Tui.

Esta é uma atividade enquadrada no projeto Tesouros Humanos Vivos do projeto SmartMinho desenvolvido pelo Conselho Provincial de Pontevedra com co-financiamento de 75% do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que visa documentar o nosso património imaterial e a sua valorização, bem como a sua transmissão às novas gerações, evitando assim o seu desaparecimento.




As seis euro-cidades da Raia Ibérica reúnem-se com o AECT Rio Minho para intercambiar experiências

O encontro teve lugar na segunda sessão das jornadas sobre Políticas e instrumentos para o desenvolvimento do Rio Minho

As jornadas sobre “Políticas e instrumentos para o desenvolvimento do Rio Minho Transfronteiriço” organizadas pela Deputación de Pontevedra e o AECT Rio Minho, em colaboração com a Universidade de Santiago de Compostela, continuaram em Tomiño com um encontro de todas as euro-cidades da raia ibérica numa palestra moderada pelo diretor do AECT Galiza – Norte de Portugal, Xosé Lago.

A reunião permitiu conhecer em primeira mão os trabalhos desenvolvidos pelas seis entidades europeias da fronteira entre Espanha e Portugal e partilhar experiências no que diz respeito aos desafios que todas elas enfrentam.

A responsável de abrir a mesa foi a presidente da Euro-cidade do Guadiana e alcaldesa de Ayamonte, Natalia Santos, um caso muito similar ao do Rio Minho já que agrupa três cidades “unidas por um rio”. Depois foi a vez do alcalde de Badajoz, Francisco Javier Fragoso, em representação da Euro-cidade Badajoz-Elvas-Campo Maior, um exemplo de que “se sumamos e agregamos, somos muito mais fortes” explicou o estremenho, que fez finca-pé na necessidade de “Acabar com a mentalidade atual” de separar e “acabar com as fronteiras”.

Seguidamente, as quatro euro-cidades galego portuguesas, a da raia seca de
Chavés-Verín, representada pelo seu secretario executivo Pablo Rivera, e as três
do Rio Minho, com a alcaldesa de Tomiño, Sandra González, o alcalde de Tui,
Enrique Cabaleiro e o vice-presidente da Câmara Municipal de Monção, João
Oliveira, apresentaram os seus diferentes projetos.

A Cooperação Europeia no
mundo

A jornada também recolheu os relatórios dos especialistas em cooperação territorial, Martín Guillermo, secretario geral da Associação de Regiões Fronteiriças Europeias (ARFE – AEBR) e o coordenador da AEBR Global Initiative, José María Cruz, que deram a conhecer vários casos de sucesso de cooperação transfronteiriça dentro e fora da União Europeia.

Guillermo lembrou que “não há nada melhor para demostrar a alguns países se equivocam ao fechar as suas fronteiras, que mostrar o que se consegue quando as abrimos” e citou vários exemplos positivos de cooperação no âmbito da saúde como o do hospital de Badajoz, compartido com o município português de Elvas ou o famoso caso do Hospital de Cerdanya, em Girona, o primeiro verdadeiramente transfronteiriço de Europa.

Por seu lado, o coordenador da AEBR Global Iniciativa, José María Cruz,
relatou vários casos de cooperação transfronteiriça na américa latina, um território
onde “apesar de não haver uma visão continental pan-americana de cooperação transfronteiriça,
têm-se criado muitos projetos interessantes dos que também podemos aprender, e
nos que vemos encontramos os mesmos problemas que nas fronteiras europeias, mas
mais graves, já que por exemplo algumas situações de pobreza extrema nas zonas
periféricas dos países, uma crescente tensão ou problemas na gestão e exploração
de recursos naturais fronteiriços”.

Entre os casos latino-americanos, Cruz quis destacar, “pelas semelhanças
que pode ter com o caso do Rio Minho” o projeto do tramo médio do rio Uruguai,
entre a Argentina, o Uruguai e o Brasil, um dos mais conhecidos do continente pelos
seus resultados.




Um mecanismo de gestão inovador proposto pela união europeia será a chave do financiamento da Estratégia Río Minho Transfronteiriço 2030

A criação dum Investimento Territorial Integrado (ITI) no território galego português, permitiria otimizar a gestão dos fundos europeus, explicou Benítez

O futuro financiamento da “Estratégia Rio Minho Transfronteiriço 2030” reuniu em Tomiño especialistas estatais, regionais e representantes de todas as entidades locais do território numas jornadas organizadas pela Deputación de Pontevedra e o Grupo Ante da Universidade de Compostela.

O encontro serviu para conhecer um instrumento inovador impulsado pela Comissão Europeia durante o período 2014 – 2020, o Investimento Territorial Integrado (ITI), que segundo explicou o diretor do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, poderia ser a chave do financiamento da estratégia minhota. No ato de inauguração também estiveram presentes o deputado de Economia da Deputación de Pontevedra, Carlos López Font, a alcaldesa de Tomiño, Sandra González, o investigador do Grupo Ante, Rubén Lois e o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira em representação do CIM Alto Minho, João Brito Nogueira.

Segundo indicou Benítez, um Investimento Territorial Integrado (ITI) é um
instrumento de gestão que permite otimizar e integrar fundos europeus
garantindo o seu aproveitamento máximo. Para a sua implementação é necessário
contar com uma série de requisitos que “no nosso caso cumprimos perfeitamente” já
que  “além de contar com uma situação geoestratégica
e um enorme potencial de desenvolvimento económico do território, temos um
documento estratégico e uma folha de rota com o que queremos fazer até 2030” desta
forma a criação duma ITI para o território transfronteiriço durante o próximo quadro
comunitário dos Fundos Europeus “encaixa perfeitamente com o nosso projeto”.

Nessa mesma linha apontou o secretario geral da Associação de Regiões Fronteiriças Europeias (ARFE), Martín Guillermo, para quem o pedido de um ITI no território seria a “cereja no topo do bolo” a um trabalho que desde a Europa “observam desde o início, com o nascimento do AECT Rio Minho. “A cooperação transfronteiriça bem feita tem muitos efeitos virtuosos que até podem atrair investimentos privados e os ITI são mecanismos de gestão que poupam tempo, esforço e dinheiro”. Para o seu arranque “é imprescindível que exista uma aliança estratégica com os estados, porque estes têm a decisão final, mas também com o resto de administrações regionais e locais”, pelo que instou a todas elas a comprometerem-se com este projeto “já que é aí que está a chave ”.

Um dos casos mais significativos dos apresentados durante a jornada foi o
do ITI italo-esloveno de Gorizia/Nova Gorica/ Sempeter-Vrtojba, o único caso de
ITI transfronteiriço na Europa que, segundo explicou a sua representante, Tanja
Curto, apresenta muitas semelhanças com o caso do Rio Minho Transfronteiriço pelas
suas características similares.

Também está a participar neste encontro o especialista em financiamento europeu
e consultor para a Direção Geral de Política Regional e Urbana da Comissão Europeia
(DG Regio), Jonatan Paton, o subdiretor adjunto de Cooperação Territorial do Governo
espanhol, Moisés Blanco Maceira além de especialistas universitários em
diferentes matérias.

As jornadas continuarão na terça-feira 19 com uma reunião de todos os representantes as euro cidades da fronteira ibérica para o intercambio de experiencias e boas práticas na qual participarão entre outros a alcaldesa de Ayamonte, Natalia Santos (Eurociudade do Guadiana); o regedor de Badajoz, Francisco Javier Fragoso (Eurociudade de Badajoz – Elvas); o alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro (Eurocidade Tui – Valença); a alcaldesa de Tomiño, Sandra González (Eurocidade Tomiño – Cerveira), e o secretario executivo da Eurocidade Chaves Verín, Pablo Rivera Búa.




O AECT Rio Minho criará um fórum estável de gastronomia e turismo que reúna o sector privado e os agentes públicos para impulsar a marca Rio Minho

Uxío Benítez salientou “a importância de trabalhar de forma conjunta para oferecermos um produto mais completo e mostrar ao mundo o que temos de melhor no nosso território”

O diretor do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, participou na inauguração
da I Jornada de Gastronomia do Rio Minho, celebrada em Caminha, num ato no qual
esteve acompanhado pelo diretor da Fundação CEER, Valerià Paül; a concelheira
de Festas da Guarda, Elena Baz; e o presidente da Câmara Municipal de Caminha,
Miguel Alves.

Benitez aproveitou a ocasião para demonstrar
satisfação com o sucesso do Congresso turístico que teve lugar na Guarda e com
o que abriu este I encontro de gastronomia e turismo
do Rio Minho
e anunciar “para criar um fórum estável que reúne as empresas
do setor turístico e gastronomia, e do que
também formam parte os agentes públicos que trabalham diariamente pelo setor,
para que deste modo possamos caminhar de forma conjunta e coordenada, e com uma
estratégia comum para impulsar esta marca Rio Minho que tem tanto para oferecer ao mundo”.

O diretor do AECT Rio Minho salientou que eventos como
este I Encontro de Ecoturismo e gastronomia são uma oportunidade para “mostrar
ao mundo todo o que temos de melhor no nosso território”, e reiterou que “ao faze-lo
juntos ofereceremos um produto mais completo”. Benítez apontou que esta era a
primeira vez que se realizava um fórum deste tipo com representantes
institucionais de ambas margens do Minho, mas “que com certeza não seria última”.
Além disso, fez finca-pé na importância da presença e participação no evento de
empresas do sector privado como ocorreu na jornada de ontem e na de hoje “que são
as que trabalham dia a dia pelo nosso turismo”.

“É necessário continuar a realizar este tipo de ações e traçar
um caminho com uma estratégia comum de forma a ser mais eficientes e competitivos
com o objetivo final de atrair mais visitantes para a região”, apontou.

Projecto
Visit Rio Minho

O
deputado lembrou que o I Encontro de Gastronomia e Turismo do Rio Minho é uma
iniciativa que faz parte do projeto de Cooperação
europeia Visit Rio Minho
, cofinanciado
em 75 % pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, “orientado à promoção e
preservação do território, e que tem como objetivo “atrair visitantes a esta região
com ações que já estão a ser executadas nas duas margens do rio e com a criação
da marca Rio Minho, que temos hoje aqui”.

Ao
longo da jornada tiveram lugar diferentes atividades relacionadas com a
gastronomia e a indústria vitivinícola. Trás um debate com especialistas de
diferentes âmbitos académicos e profissionais o chef Alberto
González do restaurante Silabario de Vigo fez um showcooking com produtos do território. Já pela
tarde foi a vez das degustações e provas de vinhos, cervejas e lampreia. Mais
tarde as tertúlias ofereceram uma visão completa da gastronomia através da
antropologia, a história e as atividades no território.




O AECT Rio Minho participa na Semana Europeia das Regiões e das cidades em Bruxelas

O encontro, que reuniu a 9.000 especialistas de todo o continente, é um dos ‘encontros chave’ da política regional europeia

O deputado de Cooperação Transfronteiriça e do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, assistiu à 17ª edição da European Week of Regions and Cities que se celebrou em Bruxelas do dia 7 a 10 outubro, onde esteve acompanhado pelo secretariado técnico do agrupamento galego-português Rio Minho. Segundo explicou o deputado provincial, este encontro anual “é o encontro mais importante” da Política Regional da União Europeia.

A Semana Europeia das Regiões e as Cidades é um evento que se celebra todos os anos na capital europeia e que ao longo de quatro dias oferece aos funcionários das administrações regionais e locais, especialistas e representantes do mundo académico a possibilidade de partilhar boas práticas e conhecimento especializado em desenvolvimento regional e urbano sendo o maior evento público europeu deste género.

Perto de 9.000 pessoas de todo o continente encontraram-se nesta edição para participar num programa composto por aproximadamente 100 sessões de trabalho, exposições e eventos sociais relacionados com o desenvolvimento regional e local.

O director do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, e os membros do secretariado técnico e equipa técnica do projecto Smart Minho participaram em diferentes fóruns e seminários, dos quais Benítez destacou a especial relevância de um sobre pluri-linguismo e cooperação cultural nas regiões transfronteiriças e outro sobre obstáculos legais no contexto da cooperação.

Desta forma houve reuniões paralelas com representantes de associações de regiões fronteiriças da Europa e  representantes da DG Regio, com os que aproveitaram para apresentar e explicar a Estratégia  do Rio Minho 2030 e todo o processo de elaboração da mesma.

AECT Rio Minho

O AECT Rio Minho constituiu-se formalmente no dia 24 de abril de 2018 e está formado pela Deputación Pontevedra e a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho. A sua criação foi impulsionada através do projecto Smart Minho, do que passou posteriormente a formar parte como sócio.

Smart Minho é um projecto de cooperação europeia co-financiado em 75% pelo Fundo de Europeu de Desenvolvimento Regional.




O director do AECT Rio Minho participa no encontro anual da Plataforma de AECTs para apresentar a entidade

O organismo galego português tem vindo a desenvolver um  importante trabalho em matéria de mobilidade transfronteiriça

O deputado de Cooperação Transfronteiriça e director do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, participou hoje no 9th Annual Meeting of EGTC Platform celebrado em Palma de Maiorca, onde apresentou formalmente o agrupamento galego-português diante das entidades europeias.

Esta é a primeira vez que o AECT Rio Minho assiste a este encontro anual já que a entidade conta apenas com um ano de vida, porém, os esforços realizados pelo organismo em matéria de mobilidade transfronteiriça contaram já com um lugar destacado, segundo apontou Benítez. Assim, por exemplo, um dos maiores entendidos em materia de cooperação transfronteiriça da Comissão Europeia, Dirk Peters, deu conta do bom trabalho desenvolvido pelo AECT Rio Minho nesta matéria e assinalou as reuniões realizadas pelo agrupamento durante o mês de setembro no quadro da iniciativa B-Solutions para analizar os obstáculos legais da mobilidade na fronteira do rio Minho.

Outros projectos destacados por Benítez
durante o encontro foram a elaboração da Estratégia Rio Minho 2030, que se publicará em breve, ou a criação da marca Rio Minho.

O encontro serviu também para tratar as questões de
actualidade mais relevantes no que diz respeito á Cooperação Transfronteiriça como qual deve ser o papel dos AECT no futuro da
cooperação territorial europeia, a análise dos mecanismos de
cooperação transfronteiriça e os novos regulamentos que regerão os fundos do
vindouro
quadro financeiro 2021 – 2027.

A ETCG Platform integra representantes políticos
e técnicos de todos os AECT existentes,
agrupamentos em constituição e membros do Grupo de Especialistas, assim como associações
e outras partes interessadas. O objectivo da plataforma é permitir que todos os agentes interessados
​​troquem as suas experiências e boas prácticas e melhorem a
comunicação sobre as oportunidades e desafios dos AECT.

AECT Rio Minho

No dia 4 de abril de 2018 a Deputación de Pontevedra e a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho criaram o AECT Rio Minho através duma das acções do projecto Smart Minho (co-financiado em 75% pelos fundos FEDER) e o deputado de Cooperación Transfronteiriça Uxío Benítez foi designado como director da entidade.




A Deputação celebra nas Neves um obradoiro de participação cidadã para a elaboração do Plano de Mobilidade Transfronteiriça

A convocação está dirigida a todas as pessoas e colectivos interessados da contorna, especialmente associações de vizinhança, ecoloxismo, comércio, consumo, centros educativos e mobilidade reduzida

 

Além disso, põem-se a disposição um inquérito online

 

plan mobilidade sustentable do río Miño transfronteirizoO plano de mobilidade sustentável do rio Minho Transfronteiriço, uma das principais acções do projecto europeu Smart Minho, liderança pela Deputação de Pontevedra, organiza nesta quinta-feira 21 de fevereiro nas Neves um obradoiro de participação cidadã, dirigido a pessoas e colectivos interessados da zona interior da fronteira, no que se recolherão propostas e sugestões e analisarão as problemáticas relacionadas com a mobilidade na zona transfronteiriça.

O obradoiro, que terá uma duração aproximada de uma hora e média, celebrará na Casa da Juventude das Neves, situada na rua Entrecines 10, às 19:30 horas. A convocação está dirigida a colectivos, entidades e pessoas interessadas dos municípios galegos e portugueses da contorna, especialmente às associações de vizinhança, ecoloxismo, comércio, consumo, centros educativos, diversidade #funcional e colectivos com mobilidade reduzida.

As pessoas interessadas que não possam assistir ao obradoiro poderão participar igualmente cobrindo de modo singelo um inquérito online no endereço web: www.plandemobilidade.com/minho.

Neste primeiro encontro analisar-se-á a mobilidade nos municípios da Cañiza, Arbo, Arcos de Valdevez, As Neves, Crescente, Covelo, Melgaço, Monçao, Mondariz, Mondariz Balnear, Ponteareas, Salvaterra e Põe da Barca. O próximo 28 de fevereiro em Valença, celebrar-se-á um segundo obradoiro dirigido aos restantes municípios que conformam o território transfronteiriço.

Modelo de mobilidade e accesibilidade

O PMST é uma das principais acções do projecto de cooperação transfronteiriça Smart Minho, que busca planificar um  modelo de mobilidade  e acessibilidade, entre as eurocidades do Minho, orientado à melhora da qualidade de vida das pessoas, a segurança vial e respeitoso com o meio ambiente. Para tal finalidade, é imprescindível contar com a participação de todas as instituições e agentes implicados no território para poder partilhar opiniões e sugestões sobre mobilidade neste espaço partilhado.

O estudo abrange mais de 3.300 km2 de território, inclui a 26 municípios galegos e portugueses, e a uma povoação de por volta de 376.000. Uma vez recopilada e analisada toda a informação obtida através dos inquéritos e obradoiros, poder-se-ão extrair as primeiras conclusões e estabelecer uma visão global do conjunto da mobilidade na área do rio #Miño transfronteiriço, com uma proposta de acções piloto lista para desenvolver no imediato.

O plano de mobilidade sustentável do rio Minho transfronteiriço enquadra-se dentro do projecto Smart Minho através do Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2014-2020 (INTERREG V-A) e está co-financiado ao 75 % por fundos FEDER, com um orçamento total de 942.022,47 euros.




Smart Minho promoverá a recuperação do património inmaterial galego-português através da iniciativa ‘O Minho: um rio de tesouros’

O trabalho realizar-se-á em colaboração com a Associação Cultural e Pedagógica Ponte… Nas Ondas, consultora acreditada pela UNESCO, com 20 anos de experiência

 

A Deputação de Pontevedra, através do projecto Smart Minho, vem de pôr em marcha a iniciativa ‘O Minho: um rio de tesouros’, um trabalho de recuperação da memória cultural galego- portuguesa no território do vale do rio Minho. A acção tem por objectivo pôr em valor o património inmaterial transfronteiriço, assim como garantir a sua transmissão às novas gerações. O estudo realizar-se-á em colaboração com a Associação Cultural e Pedagógica Ponte… nas Ondas!, uma das 176 entidades acreditadas em todo mundo pela UNESCO como consultora, a única na Galiza, com mais de 20 anos de experiência no estudo do património inmaterial transfronteiriço.

Apesar da fronteira política que durante séculos separou ao Vale do Minho em dois estados, a povoação do território seguiu partilhando uma cultura comum que se transmitiu de forma oral, geração trás geração até os nossos dias, e que constitui parte da identidade própria deste território. Alguns destes conhecimentos e sabedorias encontram-se a dia de hoje em perigo de desaparecer e seguem vivos unicamente através de pessoas, normalmente de avançada idade, que são capazes de recordá-los e recreá-los e por esta razão supõem um referente para a comunidade, os chamados ‘tesouros humanos vivos’.

O trabalho de campo consistirá precisamente em entrevistas pessoais com cada um dos tesouros humanos vivos identificados. Dos arredor de 15 casos que serão estudados, a maioria deles supera os 70 anos, num dos casos chegando até os 99, e cada um deles conta com conhecimentos pertencentes a um âmbito diferente do património inmaterial. O projecto inclui, além disso, a criação de uma base de dados que recopile toda esta informação e a realização de um documentário, que achegue de uma forma mais visual este trabalho às pessoas mais novas e à povoação em geral.

O património inmaterial galego – português

O património cultural inmaterial galego-português compreende principalmente cinco âmbitos: as tradições e expressões orais, como seriam os contos, as lendas, as cantigas ou as regueifas;  as artes do espectáculo que incluem por exemplo a dança, a música ou as fantoche; os usos sociais, rituais e actos feriados, que faz referência  a questões tão diversas como as romarías, as máscaras tradicionais, os ranchos de reis, os maios ou os desportos tradicionais; os conhecimentos relacionados com a natureza e o universo, onde acoplaria a medicina natural ou a gastronomía; e as técnicas artesanais tradicionais, no que se incluem as artes pesqueiras ou a olería entre muitas outras.

A Associação Cultural e Pedagógica Ponte… nas Ondas! desenvolve desde 2009 a sua actividade de recuperação da cultural inmaterial através do reconhecimento de tesouros humanos vivos’ em todo o território transfronteiriço, realizando este labor de modo ininterrompido desde a sua fundação. O seu trabalho de recuperação do património inmaterial através desta metodoloxía estabelecida pela UNESCO foi premiada em várias ocasião por entidades nacionais e internacionais.

Smart Minho é um projecto da Deputação de Pontevedra, a CIM Alto Minho, a Fundação Centro de Estudos Euro-regional e o Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça Rio Minho (AECT Rio Minho), co-financiado a 75% por fundos FEDER.




Médio milhar de pessoas participaram directamente na elaboração da ‘Estratégia Rio Minho Transfronteiriço 2030′

O II Fórum do Rio Minho Transfronteiriço celebrado em Tomiño supôs a cimeira do processo participativo da elaboração da ‘Estratégia Rio Minho Transfronteiriço 2030′, na que segundo se deu a conhecer esta manhã, participaram directamente perto de 500 pessoas. A presidenta da Deputação de Pontevedra, Carmela Silva, e o deputado de Cooperação transfronteiriça, Uxío Benítez, presentes no acto, coincidiram a assinalar o positivo destes dados e a importância que a povoação do território teve como protagonista e principal beneficiária desta iniciativa do projecto Smart Minho, do que fazem parte a Deputação de Pontevedra, o CIM Alto Minho, a Fundação Centro de Estudos Euro-regional (FCEER) e a AECT Rio Minho.

Mais de um cento de pessoas deram-se cita neste segundo encontro, onde tiveram a oportunidade de conhecer e debater as primeiras conclusões do trabalho de análise do território que começou a finais de 2017. Os diferentes mecanismos postos em marcha, que incluíram cinco mesas sectoriais, um inquérito online, dois fórums públicos e numerosas reuniões com até 13 câmaras municipais e câmaras autárquicas, permitiram realizar um trabalho profundo e realista..

O director da FCEER e #coordenador da elaboração da estratégia, Valerià Paül, enfatizou a importância de contar com um documento guia coma este já que “existem poucos territórios transfronteiriços na Europa e no mundo que tenham uma estratégia comum, e que tenham claramente uma ideia do que querem ser e fazer. Ademais, os documentos estratégicos normalmente estão traçados a uma escala dos territórios marcados pelos espaços de soberania dos estados, e neste caso, rompemos com isto”. Trás um ano de elaboração da Estratégia, no que se realizaram mais de 45 entrevistas, Paül assegurou que “neste caso podemos dizer que há uma vontade muito clara de desenhar projectos reais e objectivos, que sejam muito operativos, sendo o turismo um eixo estrutural”. Experimenta disso são as mais de 80 intervenções e projectos desenhados durante estes meses, recolhidos no Plano de Acções que acompanha ao documento guia.

A segunda ITI transfronteiriça da Europa

A presidenta da Deputação de Pontevedra, Carmela Silva, deu alabanza a este projecto inovador que tem a povoação do território como protagonista e partícipe e assinalou que “no século XXI não podemos deixar de contar com a inteligência da cidadania neste tipo de projectos”. Silva lembrou há 2000 anos “este território era o centro da relação económica entre o Atlântico e o Mediterrâneo e não a periferia, e que hoje esta iniciativa da valor e reconhece a nossa posição central, o nosso dinamismo e a nossa criatividade”.

O deputado de Cooperação Transfronteiriça e director da AECT Rio Minho, Uxío Benítez, ressaltou “graças à Estratégia, pela primeira vez temos uma visão do território como um espaço único” e anunciou que a AECT Rio Minho, “com este documento na mão que demonstra que sabemos o que queremos e onde queremos chegar” reivindicará que “contamos com as condições objectivas para acometer no território projectos piloto de cooperação transfronteiriça em todos e cada um das câmaras municipais e câmaras e ademais, podemos converter-nos na segunda experiência a nível europeu de criar um Investimento Territorial Integrado transfronteiriço ( ITI) que permita aplicar fundos europeus desde uma visão global do território”.




Apostam criação de uma ‘Feira Cultural do Minho’ para reunir indústrias e público de ambas beiras do rio

A última mesa de participação para elaborar a ‘Estratégia 2030’ do território transfronteiriço propõe potenciar o comércio nos centros das vilas face à grandes superfícies dos arredores

 

Criar uma programação cultural própria no território transfronteiriço do Minho e pôr em marcha uma feira, um ‘Culturgal do Minho’, que potencie as indústrias e actores culturais de ambas beiras do rio e os ponha em contacto com o público: essas devem ser as apostas no âmbito cultural dentro da euro-região. Assim o indicaram os participantes na última mesa de trabalho organizada dentro do processo de elaboração da ‘Estratégia 2030’, um documento-guia que busca desenvolver o território transfronteiriço desde múltiplas perspectivas.

Estas ideias foram expostas por trinta de pessoas de associações culturais, representantes políticos câmaras municipais galegas e câmaras autárquicos, pessoal técnico autárquico, comunidades de montes e EURES, na sua participação dentro da mesa sectorial ‘Cultura e Comércio Tradicional’ que se celebrou a passada semana na sede do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Rio Minho, em Valença.

Neste encontro, cujo objectivo era recolher ideias sobre como potenciar a cultura e o comércio na zona transfronteiriça do rio, estiveram também os palestrantes Carmen Villarino, professora de filoloxía galega e portuguesa da Universidade de Santiago de Compostela, e José Alberto Rio Fernandes, presidente da Associação Portuguesa de Xeógrafos e Catedrático da Universidade de Porto, que fazem parte da equipa científica da Fundação CEER (Centro de Estudios Euro-regionais) para a elaboração da ‘Estratégia de Cooperação do Rio Minho Transfronteiriço 2030’.

Em geral, os participantes na mesa coincidiram em que a dia de hoje a comunidade não tem sentimento de pertença ao território transfronteiriço devido a que este se eliminou da história comum já desde a escola.  Pôs-se de manifesto também a existência de travas burocráticas para contratações culturais no país vizinho, assim como  o trabalho voluntário não pago e poucos fundos que desenvolvem os colectivos de ambas beiras.

Ante isto, os representantes das associações solicitaram a posta em marcha de um circuito cultural da euro-região promovido desde as instituições, que seja integrante com as entidades locais, e que disponha de uma maior promoção e comunicação.

Por outra parte, as pessoas participantes qualificaram de muito interessante a possibilidade de pôr em marcha uma feira ou evento cultural, um ‘ Culturgal’ próprio a nível euro-regional, onde de modo anual se reúnam os diferentes actores das indústrias culturais da zona e o público geral num modelo similar ao que se celebra anualmente na cidade de Pontevedra, com zonas para os promotores participantes, conferências, apresentações, mesas redondas ou concertos para dar a conhecer as últimas novidades em música, livros, teatro ou cinema galego e português, neste caso.

Museu da região

Antes do debate conjunto sobre cultura foi o turno das exposições dos expertos. A palestrante Carmen Villarino destacou a importância da cultura como elemento distintivo de um grupo social  e a importância da identidade cultural. Assinalou que a cultura é uma questão transversal, uma ferramenta para a “organização da vida” que achega um sentimento/orgulho de pertença a uma única comunidade no território. Neste sentido, e dentro do âmbito do território transfronteiriço, sublinhou que é preciso recuperar e actualizar a história comum e identidade do contorno do Minho.

Para este objectivo estabeleceu a possibilidade de criar uma base dados comuns (associações, actividades…), mapas de elementos culturais e ferramentas interactivas, assim como inclusive um possível Museu da região ou, de modo menos ambicioso, exposições itinerantes com fundos arquivísticos bibliotecários. Também propôs a denominação de ruas com nomes de pessoas galegas ilustres em Portugal e vice-versa, aproveitar os instrumentos legais dos que se dispõe, e sobretudo, não deixar nunca de lado à povoação local, é quem sustenta a questão identitaria.

O comércio, esencia das vilas

Por sua parte, o palestrante Rri-o Fernandes centrou a sua conferência na potenciação do comércio tradicional, e sublinhou a necessidade de substituir o comércio anónimo dos arredores e centros comerciais pelo comércio do centro das vilas, mais próximo da gente e que dá qualidade de vida. O catedrático lembrou que o comércio tem um papel económico fundamental que não pode ser esquecido, assim como uma dimensão social e urbana, posto que é indispensável na constituição das vilas e cidades. Destacou o exemplo da pedonalização das ruas de Pontevedra, que definiu como um grande sucesso ainda que havia uma desconfiança inicial porque se considerava que seria um problema que os carros não puderam chegar ao centro das vilas, questão esta última que se demonstrou totalmente errónea.

Rio apostou cooperação entre comerciantes, e por fomentar a proactividade das instituições com respeito ao comércio. Também destacou como interessante fazer uma carta de ordenamento comercial, organizar noites brancas” (estabelecimentos abertos pela noite) em toda a região ou por municípios, ou identificar estabelecimentos comerciais singulares (antigos, de mobiliario…).

Mesa setorial sobre mobilidade

Depois da celebração das duas primeiras mesas sectoriais, nesta quarta-feira 3 de outubro terá lugar a próxima, que versará sobre ‘Mobilidade, serviços e turismo sustentável’. Desenvolverá na sede da AECT em Valença às 17 horas (hora galega)  e contará com a participação de Valerià Paül Faixa, Director da Fundação CEER  (Centro de Estudios Euro-regional), professor da Universidade de Compostela, xeógrafo e doutor em Planeamento Territorial e Desevolvemento Regional; e de   Xavier Martínez Cobas, professor de Economia Financeira e Contabilidade da Universidade de Vigo, que fazem parte da equipa científica da Fundação CEER para a elaboração da ‘Estratégia 2030’.

As pessoas interessadas em participar nesta mesa setorial poderão inscrever-se através da página web do SmartMinho, apartado de Participação.  Além disso, aquelas pessoas que não possam assistir às mesas sectoriais poderão somar-se igualmente ao processo de participação cidadã, achegando as suas ideias e sugestões através da página web no ‘Espaço virtual transfronteiriço de participação cidadã’ habilitado com essa finalidade e que estará aberto até finais de outubro.

A Estratégia de Cooperação Inteligente do rio Minho Transfronteiriço enquadra-se dentro do projecto Smart Minho através do Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2014-2020 (INTERREG V-A) e está #co-financiado ao 75 %, com um orçamento total de 942.022,47 euros.




A nova fase de participação da ‘Estratégia de Cooperação do Rio Minho Transfronteiriço 2030’ começa com a celebração de 5 mesas setoriais

Cidadãos interessados em participar das reuniões podem se inscrever através da web


Também terão lugar reuniões entre as equipas de governo de ambas margens do rio Minho e realizar-se-á um inquérito online
 

 

Após a realização do I Fórum do Rio Minho Transfronteiriço, celebrado em 21 de junho em Valença, abre agora um processo participativo para dar continuidade à elaboração da “Estratégia de Cooperação do Rio Minho Transfronteiriço 2030”. Este documento define as linhas de ação da próxima década no referido à cooperação entre a Galiza e Portugal no território do Minho, e gostaria de encontrar um consenso de todas as administrações para um programa de investimento territorial integrado, explica o deputado de Cooperação Transfronteiriça e diretor da AECT Rio Minho, Uxío Benítez.

Durante os meses de setembro e outubro, um total de 5 mesas setoriais serão realizadas sobre os ‘setores produtivos’; «Governançã no território transfronteiriço»; ‘Mobilidade, serviços e turismo sustentável’; e ‘Cultura e comércio tradicional’, todos abertos à participação de agentes sociais interessados. Além disso, e em paralelo, terão lugar várias reuniões com as equipes de governo das prefeituras das duas margens do rio.

Em particular, o quadro “Governança no território transfronteiriço” será realizado em 24 de setembro em Tui; as questões relacionadas com ‘Cultura e comércio tradicional’ serão abordadas no dia 27 de setembro em Valença; em 3 de outubro, em Valença, tratar os temas de ‘Mobilidade, os serviços e os turismo sustentável’, e a mesa sobre “Setores produtivos” será realizada em Tui em 8 de outubro. Os encontros serão em horário de tarde, para facilitar a participação cidadã, e as inscrições podem ser realizada através do site de Smart Minho, onde também estará a informação alargada sobre cada um dos encontros

Por trás da denominação Estratégia de Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço, ‘Estratégia 2030’, encontramos um programa de ação conjunta dos atores públicos e privados do território do rio Minho na área do norte de Portugal e sul da província de Pontevedra. Este trabalho de análise profunda do espaço transfronteiriço tem como horizonte futuro o novo quadro financeiro europeu 2023-2027 e terminará no final do ano com a celebração do II Fórum do Rio Minho Transfronteiriço.

‘A Estratégia 2030’ desenvolve um plano de ação e implementa um processo capaz de envolver os atores públicos e privados (agentes económicos e sociais presentes no território) e será um documento-guia da orientação das políticas públicas de desenvolvimento da área transfronteiriça do rio Minho , orientada e integrada numa perspectiva de valorização e uso econômico e sustentável dos recursos do rio internacional.

A encarregada de impulsionar a estratégia e Agrupamento de Cooperação Territorial Rio Minho (AECT-Rio Minho), constituída pela Deputação de Pontevedra no território galego, e pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho português (CIM Alto Minho).

A Estratégia de Cooperação Inteligente do rio Minho Transfronteiriço faz parte do projeto Smart Minho através do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2014-2020 (INTERREG V-A) e é co-financiado a 75%, com um orçamento total de 942.022,47 euros.