19 maio Arranca o ‘II Culturminho’ com o objectivo de criar novos actos culturais conjuntos no Minho transfronteiriço
Criadores e agentes culturais mais pessoal técnico das câmaras municipais minhotos trabalharão durante este mês para desenvolver iniciativas
Alguns dos projectos poderão optar a fundos europeus
O AECT Rio Minho, da mão da CIM Alto Minho e do Centro de Estudos Euro-regional (CEER), arranca manhã sexta-feira o II Foro da Cultura do Rio Minho Transfronteiriço ‘Culturminho’ que se prolongará durante este mês com o objectivo de concretizar propostas e iniciativas culturais conjuntas no território minhoto com as que optar a fundos europeus.
Agentes culturais privados e criadores do território galego português, junto a pessoal técnico de Cultura das câmaras municipais e câmaras autárquicas da raia reunir-se-ão para realizar um ‘brainstorming’ sobre quais devem ser os eventos transfronteiriços a desenvolver com Portugal que permitiriam mobilizar um público conjunto. O trabalho surge depois de analisar a situação da cultura no território do Minho o passado ano nas jornadas organizadas pela Deputação de Pontevedra, que se desenvolveram em formato telemático por motivo da pandemia.
A ideia é que neste segundo foro se desenvolvam vários grupos de trabalho pressencial e em linha com uma titorización por parte de pessoal @experto nos que reflectir colectivamente sobre as sinerxias criadas em ambas as beiras do Minho. Busca-se aproveitar a indústria cultural própria para gerar criatividade e mobilizar a economia aproveitando os equivamentos e actividades já existentes.
Programa
As jornadas de trabalho vão-se desenvolver em quatro sessões nas sextas-feiras do mês de maio, comenzando manhã, de maneira alternativa em Paredes de Coura e na Câmara municipal do Rosal. As sessões desta sexta-feira e a de 14 de maio terão como título ‘Desing Thinking aplicado à criação de projectos culturais no Rio Minho transfronteiriço’ e estarão titorizadas pela consultora e formadora, especialista em Criatividade Aplicada, Katja Tschimmel.
O próximo 21 de maio (P. Coura) trabalhar-se-á sobre ‘Projectos de estruturación para o financiamento: aspectos críticos no desenvolvimento e a gestão’e ‘Orçamento, financiamento e comunicação’. Já para finalizar, o 28 de maio fá-se-á uma análise crítica dos projectos desenvolvidos e abordar-se-ão ‘as ‘Redes internacionais: criação e gestão de redes e projectos europeus’ por parte dos especialistas em eventos culturais Luzia García e Nacho de la Vega.
Como encerramento e conclusão do ‘II Culturminho’, o 18 de junho terá lugar a apresentação dos projectos desenhados pelas e pelos agentes culturais no Centro Social Polivalente do Rosal para, uma vez examinados e valorados, decidir a possibilidade de que algum opte a fundos europeus.
Neste sentido, o Vicedirector do AECT Rio Minho, Uxío Benítez, salientou a importância de optar a todos os fundos europeus possíveis, sublinhando que desde esta entidade se trabalhará por atingir dinheiro da UE dos programas ‘Europa Criativa-Cultura’ e ‘Europa dos cidadãos’, ademais dos que já se estão gerindo do Interreg e dos que possam chegar do Plano de Recuperação Económica pós COVID-19 ‘ Next Generation’.
“A cultura é uma parte muito importante para a reactivação económica do território minhoto. Nestes momentos no que a zona da fronteira sofreu um duplo impacto pelo encerramento com Portugal, há que multiplicar esforços, propor projectos e buscar financiamento para recuperar a actividade”, insistiu Benítez.