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A elaboração da ‘Estratégia 2030’ do rio Minho Transfronteiriço entra numa nova fase de participação social

Trás o importante sucesso de assistência ao I Fórum do Rio Minho Transfronteiriço, que se celebrou em Valença o passado mês de junho, a elaboração da ‘Estratégia 2030’ entra agora numa nova fase de participação cidadã. Os agentes sociais do território interessados poderão seguir colaborando com a criação do documento estratégico, bem através da web www.smartminho.eu, onde se habilitou espaço virtual para este propósito, ou bem somando à celebração das novas mesas sectoriais que terão lugar nos próximos meses. As opiniões e propostas, tanto individuais como de colectivos e instituições, serão recolhidas pela equipa científica para a redacção do documento Diagnóstico e Plano De Acção da Estratégia de Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço, que será apresentada no II FORUM, a finais de ano.

O documento preliminar, que foi submetido a debate no I Fórum, junto com as conclusões recolhidas nas diferentes mesas sectoriais que se celebraram o passado 21 de junho, estará disponível na página web ao longo das próximas semanas, onde já há habilitado um espaço virtual transfronteiriço de participação cidadã, através do qual as pessoas interessadas poderão fazer chegar às suas aportacións em forma de propostas e opiniões, utilizando as diferentes caixas de correio habilitadas.

Além disso, a partir de finais de julho e até finais de outubro, também estará activo neste espaço web, um bloco de consulta cidadã sobre diferentes aspectos e medidas relacionados com a cooperação entre ambas beiras do rio Minho.

Por sua parte, durante os meses de setembro e outubro convocar-se-ão novas mesas sectoriais por volta de quatro eixos: os sectores produtivos; a gobernanza no território transfronteiriço; a mobilidade, os serviços e o turismo sustentável; e a cultura e comércio tradicional”. Para inscrever-se nelas bastará com cobrir um formulario através de www.smartminho.eu ou bem enviar um correio electrónico a riominho.interreg@depo.es.

Detrás da denominação Estratégia De Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço, ‘Estratégia 2030’, encontramos um programa de actuação conjunta dos actores públicos e privados do território do rio Minho na área do norte de Portugal e sul da província de Pontevedra. Este trabalho de análise profunda do espaço transfronteiriço tem como horizonte futuro o novo marco financeiro europeu 2023-2027.

A ‘Estratégia 2030’ desenvolve um plano de acção e implementa um processo capaz de involucrar aos actores públicos e privados (agentes económicos e sociais presentes no território) e será um documento-guia da orientação das políticas públicas de desenvolvimento da área transfronteiriça do rio Minho, orientado e integrado numa perspectiva de valoração e uso económico e sustentável dos recursos do rio internacional.

A encarregada de impulsionar a Estratégia seria o Agrupamento de Cooperação Territorial Rio Minho (AECT-Rio Minho),  constituída pela Deputação de Pontevedra no território do Minho pontevedrés, e pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho português (CIM Alto Minho).

A Estratégia de Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço enquadra-se dentro do projecto Smart Minho através do Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2014-2020 (INTERREG V-A) e está co-financiado ao 75 %, com um orçamento total de 942.022,47 euros.

Por sua parte, o deputado de Cooperação Transfronteiriça, Uxío Benítez, agradeceu “o envolvimento da Câmara”,  e destacou “a  importância de contar com uma organização como esta que  representa a grande parte do sector económico do Baixo Miño”.  Benítez incidiu na relevo que terá a estratégia para o território “já que é a primeira vez que se elabora um documento assim, tomando o rio Minho como um eixo vertebrador entre os dos dois países, e não como um elemento de separação”. Além disso, destacou a importância da participação dos agentes locais na redacção de um documento que “marcará as directrizes da cooperação entre Galiza e Portugal durante a próxima década, e que se faz desde abaixo, contando com a opinião e as achegas da cidadania, verdadeira protagonista do projecto”.

Na reunião, o director da AECT Rio Minho também teve a oportunidade de conhecer o anteprojecto de reforma da antiga alfândega de Tui, aprovado por Património, um #local de três plantas e 718 m2, propriedade da Câmara, e que se baralhou como possível futuro centro de iniciativas transfronteiriças.

A elaboração de uma ‘Estratégia 2030’ de Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço enquadra no projecto Smart Minho, que conta com uma inversión de orçamento de 942.022,47 euros, co-financiado a 75% pelo programa INTERREG VÃ POCTEP, fundos FEDER da União Europeia.




A Câmara de Comércio de Tui suma à elaboração da ‘Estratégia 2030’ de Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço

O deputado de Cooperação Transfronteiriça e director da AECT Rio Minho, Uxío Benítez, e parte da equipa técnica e científica do projecto Smart Minho, vêm de manter uma reunião com a directiva da Câmara Oficial de Comércio, Indústria e Navegação de Tui para a elaboração da ‘Estratégia 2030’ de Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço, na que se materializar o compromisso da associação tudense a somar à construção deste documento estratégico. Assim o manifestou o presidente da Câmara, Gumersindo Alonso, quem destacou a sua satisfacção por fazer parte de um “projecto tão ilusionante” e mostrou a sua disposição a trabalhar conjuntamente nesta iniciativa.

Por sua parte, o deputado de Cooperação Transfronteiriça, Uxío Benítez, agradeceu “o envolvimento da Câmara”,  e destacou “a  importância de contar com uma organização como esta que  representa a grande parte do sector económico do Baixo Miño”.  Benítez incidiu na relevo que terá a estratégia para o território “já que é a primeira vez que se elabora um documento assim, tomando o rio Minho como um eixo vertebrador entre os dos dois países, e não como um elemento de separação”. Além disso, destacou a importância da participação dos agentes locais na redacção de um documento que “marcará as directrizes da cooperação entre Galiza e Portugal durante a próxima década, e que se faz desde abaixo, contando com a opinião e as achegas da cidadania, verdadeira protagonista do projecto”.

Na reunião, o director da #AECT Rio #Miño também teve a oportunidade de conhecer o anteprojecto de @reforma da antiga alfândega de Tui, aprovado por Património, um #local de três plantas e 718 m2, propriedade da Câmara, e que se baralhou como possível futuro centro de iniciativas transfronteiriças.

A elaboração de uma ‘Estratégia 2030’ de Cooperação Inteligente do Rio Minho Transfronteiriço enquadra no projecto Smart Minho, que conta com uma inversión de orçamento de 942.022,47 euros, co-financiado a 75% pelo programa INTERREG VÃ POCTEP, fundos FEDER da União Europeia.




A participação cidadã e a rotunda envolvimento dos agentes locais, protagonistas do I Fórum do Rio Minho Transfronteiriço

O I Fórum do Rio Minho Transfronteiriço celebrou-se hoje em Valença com uma participação cidadã histórica, reunindo a mais de uma centena de agentes sociais do território na Escola Superior de Ciências Empresariais  para debater as bases da que será a ‘Estratégia 2030’, que dará forma à cooperação transfronteiriça do território durante a próxima década. Representantes sociais de áreas tão diversas como a gobernanza, o turismo, a informação, a mobilidade, a educação ou a integração social participaram em quatro mesas de debate, que destacaram pelo seu dinamismo e o número de intervenções, e que foram coordenadas por uma equipa de peritas e peritos universitários que puderam recolher as propostas, inquietações e ideias das pessoas participantes.

Ao longo da jornada ficou manifesto o compromisso e envolvimento de todos os agentes sociais, económicos e culturais, assim como das autoridades políticas, para seguir trabalhando nos próximos meses na elaboração da ‘Estratégia 2030’, um plano enquadrado dentro do projecto de cooperação transfronteiriça Smart Minho, e que se apresentará em II Fórum Transfronteiriço a finais de 2018. A realização de um estudo e diagnose do território do rio #Miño transfronteiriço como espaço comum acordou um palpable sentimento de entusiasmo entre as pessoas assistentes.

A presidenta da Deputação, Carmela Silva, mostrou a sua emoção porque “hoje aqui estamos a impulsionar uma ideia que tem por objectivos transformar desde o conhecimento, desde a inteligência, desde propostas sérias e rigorosas, o rio Minho mediante um projecto de desenvolvimento que tem como centro às pessoas que vivem a ambos lados da sua ribeira”. Neste contexto, Silva pôs em valor o rio como “elemento centralizador de dois grandes espaços territoriais que têm imensas potencialidades de futuro e que devemos construir conjuntamente”.

Na sua intervenção, a presidenta provincial urxiu a elaborar projectos para este território transfronteiriço “e fazê-lo rápido, porque a nova programação de fundos europeus está já aí e devemos ter voz na União Europeia”.  Deste modo, Carmela Silva destacou a necessidade de aproveitar o foro e o trabalho conjunto “para definir uma estratégia que podamos defender a nível autonómico, estatal e europeu para que os fundos Interreg, que foram recortados, se empreguem de modo ajeitado para promover projectos nos territórios transfronteiriços”. Mais a varejo, a presidenta da Deputação de Pontevedra pediu uma mudança de modelo e mais recursos para pôr em marcha actuações no Norte de Portugal e Sul da província de Pontevedra.

Carmela Silva pôs em valor também o trabalho desenvolvido pelas presidentas e presidentes das Câmaras Autárquicas, e alcaldesas e presidentes da Câmara da província de Pontevedra “que durante tantos anos, e sem contar com a ajuda de organismos intermédios e de outras administrações, lutaram para pôr em marcha projectos transfronteiriços neste espaço”.  Em concreto, a presidenta enxalzou o papel das administrações locais por ser “as que melhor conhecem as demandas, reptos e desafios dos seus territórios” e o papel que a nova AECT Rio Minho vai desenvolver para “dar voz e defender os direitos dos territórios transfronteiriços”.

Finalmente, a presidenta da Deputação teve palavras de agradecemento para as pessoas organizadoras do Foro por “promover um projecto conjunto fazendo partícipe à sociedade. A nova política é aquela que conta com a cidadania para decidir quais são os projectos de futuro, assim que hoje estou satisfeita e emocionada por ver que todas e todos estamos aportando conhecimento e comprometendo-nos para que centrem os olhos neste espaço que tem tanta potencialidade”.

 

Fundos europeus para os territórios transfronteiriços

O deputado de Cooperação Transfronteiriça e director da AECT Rio Minho, Uxío Benítez, manifestou a sua enorme satisfacção “não só pela grande acolhida de I Fórum, que já se pode qualificar de histórico, senão  também pelo envolvimento e interesse de todas as pessoas assistentes, que ficou manifesto nas numerosas intervenções que se realizaram durante as mesas temáticas, nas que houve a oportunidade de debater e aportar diferentes visões sobre as necessidades e reptos do território”.

Benítez aproveitou a ocasião para pôr o acento também sobre a necessidade de que os fundos europeus cheguem aos territórios estritamente fronteiriços e lembrou que “as regiões transfronteiriças são as menos desenvolvidas sócio economicamente já que durante muitos anos existiram verdadeiras travas para crescer da mão dos nossos vizinhos e vizinhas  da outra margem do rio, posto que as fronteiras nos o impediam. Precisamente para reverter estes desequilíbrios nasceram os fundos Interreg que perseguem compensar esses desequilíbrios”. Por último, o deputado salientou que “a elaboração desta Estratégia 2030 garantirá a recuperação dos fundos europeus para o território transferonteirizo do Minho.

O I Fórum do Rio Minho Transfroteirizo enquadra nas acções de Estratégia de Cooperação Inteligente Transfronteiriça do projecto Smart Minho, que conta com uma inversión de orçamento de 942.022,47 euros, #co-financiado a 75% pelo programa INTERREG VÃ POCTEP, fundos FEDER da União Europeia.