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Uxío Benítez apresenta em Bruxelas a Estratégia ‘Rio Minho 2030’ e exige que o investimento de fundos europeus na fronteira seja real

Trás duas jornadas de trabalho, a visita institucional da AECT Rio Minho a Bruxelas rematou hoje com uma série de reuniões com o Comité das Regiões e na sede da Direcção-Geral de Política Regional e Urbana da Comissão Europeia ( DG Regio) nas que, segundo informou o director da AECT Rio Minho e deputado de Cooperação Transfronteiriça, Uxío Benítez, deram-se a conhecer os projectos que o agrupamento está desenvolver neste momento, assim como os seus planos de futuro, recebendo uma acolhida muito positiva por parte dos diferentes estamentos europeus.

Durante os encontros, um dos principais temas tratados foi a necessidade de garantir que “os fundos europeus destinados ao desenvolvimento de territórios transfronteiriços se invistam realmente sobre estas áreas geográficas, e não a centos de quilómetros delas ”, segundo explicou Benítez. A este a respeito de agrupamento também se interessou pela tramitação dos regulamentos que regerão os fundos do próximo marco financeiro 2021 – 2027, reclamando que “estas normativas contemplem a focalización do financiamento em projectos que se desenvolvam especificamente em zonas comuns transfronteiriças”.

Outra questão destacada nas reuniões foi a apresentação da estratégia “Rio Minho 2030”, um estudo profundo do território transfronteiriço do rio Minho que se vem realizando durante os últimos meses baixo a coordinação da AECT. Uxío Benítez apontou que trás a elaboração deste documento, que inclui um pacote de acções a desenvolver no território, é necessário “contar com uma ferramenta que permita gerir do modo mais eficiente os fundos europeus que recebemos” pelo que reclamou a formulação de uma “ Inversión Territorial Integrada” ( ITI) para o rio Minho.

Pacto europeu pelo clima e a energia

Trás reunir-se com representantes do movimento pelo Pacto dos Presidentes da Câmara para o clima e a energia, a AECT Rio Minho anunciou hoje que promoverá a adesão das câmaras municipais do território transfronteiriço este movimento europeu.

“O combate contra o mudo climático e a busca da eficiência energética serão um dos projectos chave da estratégia do Rio Minho 2030, que se apresentará a finais deste mês no II Fórum do Rio Minho Transfronteiriço”, adiantou Benítez. “O vale do Minho será um território eficiente energeticamente, começando por fixar os objectivos locais de redução de CO2”.

O próprio agrupamento aderirá ao pacto e promoverá planos de acção de eficiência energética e de redução dos níveis de CO2 em todas as câmaras municipais da região ao mesmo tempo que prestará apoio técnico na elaboração dos objectivos, e da criação e monitorização dos indicadores dos citados planos de acção.

Através do Pacto dos Presidentes da Câmara, mais de um milhar de autoridades locais e regionais européias assumiram o compromisso voluntário de melhorar a eficiência energética e utilizar fontes de energia renovável nos seus territórios, propondo-se superar o objectivo da União Europeia de reduzir em 20% as emissões de CO2 antes do 2020.